PS – ambição, determinação,
pluralismo, participação
Um conjunto de militantes do
Partido Socialista, cientes dos enormes desafios que se colocam à cidade e ao
país, resolveu expressar a sua opinião apelando à mobilização, abertura e
participação o mais alargada de todos para a identificação das melhores
propostas para a cidade e para o concelho e, consequentemente, para a região e
para o País.
Desde 2001 que o PS exerce a
governação da cidade. Reconhecemos que um longo e árduo caminho foi feito, de
reorganização de serviços, de ultrapassagem de mitos, de um novo urbanismo, de
uma outra participação cívica, no envolvimento de instituições e associações,
na criação de redes de parceiros e de acção. No entanto também fruto de um conjunto de razões, nomeadamente
maioria relativa no Executivo, quebra de receitas próprias e sucessivos cortes
orçamentais, a acção do Município neste mandato tem revelado deficiente
desempenho nos "cuidados básicos" da cidade bem como apatia e
incapacidade de mobilizar as forças vivas da cidade.
Por essa ou por outras razões,
nomeadamente, por sermos ambiciosos e exigentes, temos a consciência, que muito
ficou por fazer e falta fazer. Por reconhecermos que é o PS que melhor pode
corporizar os novos tempos, os desafios de uma nova contemporaneidade, apelamos
às estruturas concelhia e distrital do PS para que promovam a abertura de
ideias, o confronto de opiniões, a troca de argumentos e de pontos de vista,
para que, colectivamente, possamos identificar as melhores propostas, as mais abrangentes
e ambiciosas, os protagonistas mais adequados ao desafio.
Por estarmos conscientes dos
enormes desafios que a governação das cidades coloca à população e aos
partidos, por há muito defendermos a abertura e a pluralidade do debate, por
entendermos o PS como plataforma de confluência de ideias e opiniões, de
culturas e valores, reconhecemos que só o PS está em condições de promover o
debate plural e ambicioso sobre o que se pretende que Évora seja nesta década
no contexto regional e nacional.
Em tempos marcados por políticas
de tendência ultraliberal, em que muitas das conquistas da democracia de Abril
estão colocadas em causa, em que se exerce a governação de forma déspota e
descricionária assente numa coligação com maioria, a reinvenção do espaço público
local, por estar mais próximo das populações, é determinante na criação de
formas sustentadas de participação, envolvimento, controlo e fiscalização
democráticas. A governação local, sem ser contrapondo a nada nem a ninguém,
deve criar o seu espaço de intervenção e mobilizar a sua população para a
intervenção cívica e democrática.
No contexto da governação do
espaço local, qualquer ideia ou proposta de governação de Évora não pode deixar
de considerar o distrito e a região, como patamares também eles determinantes
na e para a afirmação da cidade. Évora tem que reforçar a aposta na
aeronáutica, na qualificação da sua população, na capacidade de atrair gente,
de fixar investimento, de ser pólo central do turismo regional, zona de
confluência entre a capital e a Extremadura espanhola.
Em síntese, há
cerca de vinte anos - com a criação do FóRUM ALENTEJO, o PS abriu e soube criar
uma onda que deu importantes contributos para o desenvolvimento do Alentejo.
Neste momento particular onde os desafios são porventura mais complexos, o
Alentejo necessita de um novo projecto político e social que lhe garanta
riqueza e emprego. Necessitamos, por isso, de uma "nova onda" que
crie novos desígnios e novos actores relembrando aos "surfistas do
costume" que o caminho que o Alentejo necessita tem outro rumo. Por tudo isto, apelamos à abertura do PS ao debate e ao
encontro de soluções maioritárias, amplas e plurais que permitam corporizar o
espírito que Évora denotou ao longo dos tempos, de pluralismo, tolerância,
integração, confluência, cruzamento. Espírito que em termos partidários
reconhecemos prioritariamente ao Partido Socialista.
José Gazimba Simão - 21233
Agostinho Manuel Asper Banha - 16318
Manuel Dinis P. Cabeça - 42005
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