quinta-feira, 18 de julho de 2013

coisas da política ou do seu contrário

a acção política (os padrinhos e madrinhas que pretensamente mandam na acção política aqui desta terrinha) anda ocupada em arregimentar espingardas daqui e dali; há madrinhas e padrinhos preocupados em que, do seu lado, estejam mais, pretensamente vencedores, declaradamente yes qualquer coisa (homem ou mulher, jovem ou adulto, não importa); 
a acção política faz-se à distância do povinho, daquele que vota, convencido que com essa sua atitude contribui para a democracia; conheço melhores uns do que outros, mas eles estão nos diferentes partidos, dando conta que o país não mudou lá assim tanto desde finais do século XIX (dezanove); 
são pequenos (e grandes) oligarcas, que, com influência, persistência e muita filha da putice, põem e dispõem a seu belo prazer, trocam pessoas como peças de um qualquer xadrez, condicionam o mercado de trabalho ou, ao contrário, arranjam oportunidades inusitadas para alguns; dão espaço aos que com eles concordam e abanam subservientemente a cabecita, ou, pelo contrário, retiram todo o espaço, procurando remeter ao esquecimento e ao ostracismo aqueles que deles discordam, que os confrontam, que os questionam, directa ou apenas politicamente; 
a política tem sido assim, umas vezes mais insinuante, outras claramente desenvergonhada e óbvia; 
já acreditei poder contribuir para mudar alguma da sacanice, contudo, fui sempre engolido, umas vezes por amigos, outras por conhecidos, outras por aqueles que de mim se aproximavam apenas para serem putas desenvergonhadas; ele há de tudo, com todo o requinte ou sem requinte; e nós, ingénuos, benevolentes e crédulos, pensamos que, afinal, sempre assim foi... até nós deixarmos...

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