terça-feira, 17 de novembro de 2009

face

já muito se disse e escreveu sobre o processo face oculta;
re-escrevo apenas que o processo foi muitissimo bem nomeado, de face pouco tem, de oculto muito revelador;

do lagar

de há anos a esta parte houve uma aposta forte na cultura do olival e na produção da chamada fileira olivícula, desde a azeitona ao azeite, passando por tudo o que o olival pode produzir;
contudo, por estes lados, apesar da aposta não há sítio onde entregar a azeitona;
ando eu na lufa-lufa da apanha para ela se estragar; nem pensar não há azeite, faz-se conserva;
vende-se azeitona, retalhada ou de conserva, variedade redondil (ou maçanilha) potes de 5 kg = €7,50

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

boa

fim-de-semana engraçado;
entre a confusão de amadores na apanha da azeitona, a prova de vinhos de amigo e os anos da esposa, foi um vez se te avias que de repente já estamos na 2ª feira, pois claro

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

observatório

a criação, recriação e, por vezes, a proliferação de organismos e institutos que muita das vezes perseguem os mesmos fins, têm os mesmos objectivos servem, quanto muito, para ocupar tempo e pessoas;
contudo, face a objectivos ou interesses mais particulares, podemos retirar dele coisas engraçadas, para ser minimalista;
é o caso deste observatório que, de nome pertinente e interesse essencial, se fica à espera de desenvolvimentos fruto da curiosidade académica, mas também pessoal...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

pais

em reunião intercalar, entre a directora de turma e os pais, ficamos a perceber que todos se sentem aflitos, incomodados e sem soluções;
os professores porque não conseguem controlar uma turma de 7º ano; os pais porque não gostam de ver o insucesso dos filhos;
resta-nos a solução de, entre pais e professores, pensarmos conjunta, colectiva e colaborativamente, algums propostas de solução;

estórias

a história não se repete, mas tem repetições;
a minha filha, a mais nova, segue as pisadas do irmão, mais velho e, de uma turma equilibrada e razoável, passa para uma daquelas que nenhum professor gosta ou, sequer, quer ter;
as avaliações ressentem-se, as aprendizagens evidenciam os reflexos de um ambiente tumultuoso; o pior não será ela, pois apresenta margem suficiente para oscilar, serão outros que no límite das avaliações correm o risco de serem exluídos;

terça-feira, 10 de novembro de 2009

sésamo


hoje o google está mais giro que o habitual;
de quando em vez traz-nos e brinda-nos com ideias simples, práticas e que se revelam como oportunas;

conversa

habitualmente nas reuniões de trabalho há mais conversa de café que tema de reunião;
na maior parte as reuniões em que participo, perde-se tempo em assuntos e temas colaterais e desperdiça-se o tempo dos temas essenciais;
ainda não aprendemos a gerir a economia de uma reunião, seja porque conversamos pouco, apesar de falarmos muito, seja por que damos de barato aquilo que nos é caro...

sintomas

as notícias dão conta do esperado, reuniões e negociações entre Ministério da Educação e organizações sindicais; objectivo, rever o estatuto da carreira docente, reavaliar o modelo de avaliação e desempenho docente;
entre conversas e negociações fico com o receio de se atacarem os sintomas e não os problemas, o estatuto e o modelo de avaliação são apenas o claro reflexo da profunda desadequação organizacional de que padece o sistema educativo...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

metáforas

o fim-de-semana foi dedicado à apanha da azeitona;
sozinho, panos esticados, baldes à disposição, vontade q.b. e lá andei eu a apanhar os pequenos frutos;
entre o varejar as árvores e a andar à sua volta a apanhar aquelas que persistiam em ficar, dou por mim a fazer comparações, qual metáfora, com o meu (adormecido) projecto de tese;
por vezes damos voltas para chegar a uma mesma posição; complicamos o que aparentemente seria fácil, damos voltas para não sair do lugar, aproximan-nos a ver pormenores ou nos afastmos para perceber o que está e como foi feito;
o meu projecto descansa de mim há quase dois meses; resisto ao seu regresso que é inevitável, mas ainda ando às voltas, de certeza que para chegar ao mesmo sítio onde o deixei...

peixe

morreu o meu peixinho dourado;
de idade, acompanhava-nos há mais de 7 ou 8 anos; tempo suficiente para que mesmo um peixinho nos deixe saudades e um lugr vago para ocupar na memória da família...

continuação

depois das eleições o regresso à aparente anormalidade do deixa andar;
o PS perdeu as eleições na Igrejinha por margem que não deixou dúvidas;
dias antes das eleições a câmara procurou tapar a sua incompetência; depois das eleições os buracos voltam a estar a descoberto, revelando o desleixo e a desconsideração de quem apenas se preocupa momentanamente;
é o caso flagrante do abastecimento de água que está a descoberto, literalmente, onde os bombeiros alteraram a volta e as obras pararam, vá lá saber-se porquê...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

frases

digo, sem ser entre dentes e com toda a convicção das minhas incertezas, que os alentejanos são submissamente reinvindicativos;
é fruto da sua história social mas tem reflexos ao nível da organização e funcionamento também social...

voltas

a vida, a minha vida, tem dados volta e algumas reviravoltas;
torna-se difícil, nos tempos que correm, face às solicitações do quotidiano e ao ritmo de vida, manter aquilo que designo como vida tradicional, assente na divisão de papéis, no equilibrio entre os diferentes afazeres diários;
apetecia-nos chegar a casa e não ter mais nada para fazer, apenas desligar do quotidiano e pronto...

arrumos

regressei a alguma actividade política mais activa, agora fruto de membro eleito pelo concelho de Arraiolos;
foi giro ver que, apesar da minha ausência, pouco mudou;
o pessoal arruma-se e senta-e de acordo com cumplicidades várias, interesses diversos;
mas foi engraçado verificar que os chamados pesos pesados não faltaram à primeira chamada pós-eleioral...

tempo

tanto para escrever, tanta a falta de vontade;
tanto para pensar e dizer, tão pouca a motivação para a escrita;
não será falta de tempo é manifesta indisposição para escrever banalidades e vulgaridades;