sexta-feira, 19 de julho de 2013

da salvação

falam-nos e fala-se de salvação nacional como quem fala de ir ali beber uma mini e já venho;
falar de salvação nacional, no meu (des)entendimento implicaria:
1 - crise incontornável, irremediável e que colocaria em causa a soberania e os valores nacionais;
2 - ameaça externa, bélica ou política tal como no passado (e, só para referir alguns exemplos, os mais badalados, 1383/85, 1580/1640, 1820, 1921), onde se poderiam justificar acções ou procedimentos manifestamente extraordinários (como foi o caso em cada uma das datas assinaladas);
assim sendo, ou estamos mesmo assim e somos mantidos na santa ignorância, eles é que sabem o que é que devem dizer e quando dizer ao povinho, ou andam a amedrontar as hostes para que a salvação nacional seja apenas a salvação de alguns (interesses e interessados), daqueles pequenos (e grandes) oligarcas que exercem o interesse em nome da nação, dizem que é pelos outros, mas efectivamente o que interessa, são coisas muito, muito particulares, pois o povinho é estúpido e acredita em histórias da carochinha;
e depois perguntem-me se estou zangado; claro que não, estou é mais parvo e deve ser do calor...

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