quarta-feira, 11 de junho de 2014

avaliação antes da avaliação

à medida que a semana passa, termino os trabalhos com os grupos/turma com quem estive ao longo do ano letivo;
momento de praxe fazer-se a autoavaliação e a avaliação do profe;
a primeira tem por base o portefólio do aluno, onde se reúnem os seus trabalhos e se dá conta da dinâmica, do seu envolvimento com a disciplina e com a escola; neste a maior parte das vezes não registo divergências de juízos entre aquilo que eu formulei sobre o aluno e a opinião deste sobre o seu trabalho; estamos de acordo; torna-se mais fácil ajuizar e, essencialmente, evitar arbitrariedades que a avaliação sempre comporta, mesmo e particularmente quando assenta em médias aritméticas cuja descricionaridade fica a cargo do profe por intermédio de parâmetros pouco conhecidos, difíceis de indicar e quase impossíveis de provar;
mas faço também a avaliação do prof, mediante formulário que disponibilizo aos alunos; dinâmicas de trabalho, opções metodológicas e estratégias didáticas, feitio, personalidade, conteúdos, clareza de ideias são vários os parâmetros que coloco à avaliação;
primeira ideia, já mudei estratégias e opções por via do processo de avaliação do meu desempenho, quando sou só eu que considero estar correto é mais que certo que estou errado;
segunda, noto quase sempre ou sempre que tenho dois ciclos de escolaridade (o 3º e o secundário), divergência de opiniões quanto às opções e à estratégia de trabalho; habitualmente o aluno de 3º ciclo gosta mais do que o do secundário (questões etárias, formalidades e ideias pré-concebidas à qual se junta o desconhecimento e a baixa tolerância ao diferente);
este ano registei quase o mesmo e mais um pormenor que faz toda a diferença,
pessoal do secundário já deu conta de alguns níveis de hipocrisia aguda, sorrir e apoiar, avaliar e comentar negativamente;
faz parte

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