quinta-feira, 24 de abril de 2014

regresso

não sabia se voltava à escrita pública, aos meus devaneios e desventuras, às minhas larachas ou aos meus bitaites;
equacionei, numa lógica de merceeiro, os prós e os contras, o que tenho de vontade como de contenção;
opto pelo regresso, em vésperas de nós mesmos, de abril, de futuro e não de saudade, de sonho e não de realidades, de avanço e não de ressabiamentos;
fez-se abril porque uns quantos acreditaram no futuro;
fez-se abril por que uns quantos acreditaram que a vontade é mais forte que a resignação;
fez-se abril a pensar nos outros, sabendo que nós próprios também somos;
nestes dias «vem-nos à memória uma frase batida», diz o poeta cantador, também a mim, e digo e repito, faça-se abril, (re)inventemo-nos, (re)encontremo-nos, saibamos que o futuro é o que dele fazemos e não o que outros querem que ele seja; o destino somos nós e não passados, fantasmas ou memórias, são importantes, mas para o futuro, olhemos além sabendo onde estamos e saibamos ir em frente, definir o nosso rumo, criar o nosso caminho;
com abril, sempre

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