sexta-feira, 25 de abril de 2014

banalidades particulares

escrever o que quer que seja sobre o 25 de abril é insistir e persistir em banalidades e vulgaridades, algo de parecido com lugares comuns, coisas mais ou menos óbvias; direi duas destas banalidades por que as sinto;
nasci em ditadura, em 63, mas costumo dizer que me fizeram o favor de me deixar crescer e viver em liberdade e democracia; tenho o dever e a obrigação de respeitar e honrar todos aqueles que para isso contribuíram, mais não sendo, promovendo a liberdade e defendendo a democracia, por que nunca é dado e adquirido, como se percebe;
quando fiz 40 anos disse que era a esquina da vida onde a emoção encontra alguma da razão; pode ser que esse encontro me/nos permita pensar o que queremos em função daquilo que uns conquistaram e outros viveram; talvez seja um momento de começar a pensar que o destino não é dado, nem definitivo mas que dele temos alguma coisa na mão, mesmo que não o possamos perceber ou ver;

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