quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

recuperação

o público de hoje traz na capa que a partir do próximo mês de janeiro acabam os planos de recuperação dos alunos; 
inevitável à luz dos normativos que enquadram o currículo e a avaliação dos alunos; 
inevitável à luz da meritocracia defendida por quem de direito; há quem regozije com a coisa, outros perguntam sobre o que se segue, o que esconderá a medida; 
entre a inevitabilidade da coisa, serviram apenas, na lógica do então legislador, para que os docentes pensassem o aluno, definissem instrumentos de recuperação de apoio, se responsabilizassem as partes envolvidas, ou, do lado de alguns docentes que ouvi eram os símbolos de uma escola cosmética, exemplos do facilitismo, moengas para ocuparem o professor, é certo que há alguma razoabilidade no seu fim; não acredito contudo, pelo que conheço da gestão das escolas - por estas bandas, pois claro - que exista capacidade de pensar para além da ponta do nariz, ir além do que outros definem e determinam ou, antes pelo contrário e à boa moda sindicalista, defenderem o que agora acaba com unhas e dentes como se da bíblia se tratasse; 

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