terça-feira, 18 de dezembro de 2012

nem sim nem não antes pelo contrário

a propósito das notícias da eventual transferência da gestão escolar para os municípios direi nem sim nem nem não, antes pelo contrário; tudo dependerá do município e da sua equipa, como da gestão escolar e das orientações que define; 
ou seja, não me prendo a circunstancialismo de política (cartão para os diretores, conivências partidárias, etc), nem a coloquialismos bacocos (amiguismos, clientelismos e outras farsas trafulhas de pouca monta); 
dependerá em muito do município e da sua equipa e, assim sendo, quanto maior o município melhor, menos presença o presidente da câmara terá e eventualmente maior a articulação entre entidades; agora em pequenos municípios do interior, sem quadros e com muita testa de ferro pela frente corre-se o risco de, das suas uma: o município ser um claro entrave nas políticas educativas, querendo assumir o seu protagonismo mais imediatista ou simplesmente desvincular-se da coisa, deixando ao livre arbítrio do diretor;
uma ou outra poderão ser boas, más ou assim assim;
o grande, mesmo grande problema que encontro nestas medidas, é o receio que tanto as populações como os profissionais da educação se desvinculem do processo, não exercendo nem o controlo democrático nem exigindo a prestação de contas devida numa democracia participativa e se abandonem a si mesmos - e há tantos casos assim nas recentes agregações, ou na sua tentativa...

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