segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

coisas da gestão

como observador privilegiado de diferentes realidades, dá para perceber que a gestão escolar pouca falta faz; 
talvez para resolver problemas criados por outros, enfrentar as moengas dos outros, acima de tudo ter alguém ou algo que ature aquele problema, aquela situação, daquele aluno/a; mas isso não é gestão e menos ainda administração, houvesse dispersão de competências na escola, por exemplo pelos diretores de turma, pelos coordenadores de departamento, e a gestão faria ainda menos falta;
ao olhar para a escola onde estive o ano transato, ou para o meu agrupamento de escolas, a gestão fica resumida a duas ou três semanas entre finais de agosto e princípios de setembro, todo o restante período os professores resolvem, desenrascam... mas não é de voluntarismo nem de desenrascanço que se precisa, essa é que é a moenga...
precisa-se de uma ideia de escola a médio/longo prazo, de estabilidade para implementar medidas, de um pensamento que envolva e comprometa os parceiros no alcance de metas, na resolução de problemas, e, aí, é que falta muita coisa...

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