sexta-feira, 28 de setembro de 2012

distância

entre a gestão, onde estive até ao início de setembro, e a sala de aula, onde estou, ainda que temporariamente, vão distâncias abruptas de preocupação, stresse ou ansiedade; 
quem está na sala de aula dificilmente se apercebe e se confronta com as alterações do sistema, com as implicações pessoais e profissionais das medidas de política educativa;
lá tem mais uma ou outra turma, mais horas, mais afazeres e pode, quanto muito, questionar por onde andará a simplificação de que fala o senhor ministro, a autonomia da escola apregoada, pouco mais;
fica-lhe longe a gestão dos recursos, o cumprimento de taxas de eficácia e eficiência, as lógicas de racionalidade quantitativa imposta e exigidas pela tutela, o cumprimento dos objetivos, entre outros; 
claramente, a sala de aula é um descanso...

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