quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

política

que é fim de ciclo que se trata parece que é de consenso, ainda que varie o tom, entre a boca pequenina e as expectativas que foram criadas e algumas alimentadas;
que tudo aponta para que o tempo socialista tenha chegado a um ponto de indecisão e se regresse ao confronto eleitoral tudo assenta na dúvida do quando e do como;
contudo, nem tudo é mau, nem tudo deve ser diabolizado; talvez os fazedores de opinião possam falhar, pelos prazos, pelas condições, pelos desejos; como se devem aguentar expectativas e não criar castelos no ar;
o que faz falta, nesta altura, diz respeito à política, à capacidade de apresentar ideias, defender opções, justificar orientações, ouvir as pessoas, trocar argumentos, alimentar ideias; coisa que tem sido pouca e muito fraca, seja no nacional, seja no regional, onde, entre uns e outros, se denotam interesses instalados e que condicionam, ou procuram condicionar a acção;
se existir mais política, no pleno sentido grego do conceito, estou convencido que este fim de ciclo se prolongará;
resta saber se é um estado comatoso recuperável ou se final, o tempo o dirá...

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