quinta-feira, 16 de setembro de 2010

centro

face às metas de aprendizagem e de competência, três apontamentos rapidinhos;
como se repercutirão elas (as metas) no processo de avaliação dos directores e das próprias escolas - questão curiosa que poderá causar alguns embaraços a muitos directores de escola e de agrupamento; mas ainda neste contexto, como equacionar elementos fulcrais da equidade do sistema educativo e concretamente da escola pública, no sentido de salvaguardar especificidades e características endógenas próprias de algumas escolas e territórios;
segunda questão, como vão as escolas e agrupamentos verter estas metas, claramente no contexto das chamadas políticas públicas da educação, para os seus projectos educativos, que muitas têm apenas como figurino, e para os documentos estratégicos que os então candidatos a director apresentaram, muitos dos quais parecidos a pão sem sal;
finalmente como se procederá à reorganização do trabalho docente no sentido de dar respostas de qualidade, traduzida em resultados, sem defraudar competências de alunos e docentes; o trabalho colaborativo é coisa falada mas muito pouco esmiuçada, a pedagogia diferenciada estará presente em quase todos os planos mas fica-se por aí, as competências são valorizadas à boca cheia, mas continuam-se a avaliar conhecimentos; como equilibrar conhecimentos e competências no contexto da escola pública;
há pois é, agora isto está a ficar interessante, está sim senhor...

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