sexta-feira, 19 de março de 2010

evidências

aparentemente estão todos e está tudo de acordo com a distinção entre faltas justificadas e faltas não justificadas;
até eu concordo, uma vez que uma criança que ande em tratamentos ambulatórios, ou não, é merecedora de justificação da sua ausência, enquanto o pelintra que apenas se anda a baldar já não;
contudo, duas questões:
e a escolaridade obrigatória, não se aplica a todos, os que faltam e os que não faltam, os que faltam justificadamente e os que faltam apenas por que sim;
e os planos de recuperação, também desaparecem, e com eles um outro conjunto de medidas de apoio, compensação e recuperação;
há excessivos ziguezagues para que as evidências não sejam tão evidentes...

1 comentário:

José Salvador Soares disse...

É uma discussão interessante...... mas será que a perspectiva de alterações resiste ao peso politico da Confap?

E os planos de recuperação chegaram a funcionar como tal?

A escolaridade obrigatória de 9 anos não chegou a ser uma aquisição da sociedade. Não passou de um instrumento legal, de uma "regra de transito" que se transgride sempre que o policia não está presente.

Alguém fez um estudo credível sobre o impacto que a obrigatoriedade de 12 anos de escola, vai ter no tecido educativo português?
Que professores? Que curriculos? que funcionários? que infra-estruturas?

Pela confusão que se está a montar com algumas medidas de transição.....não me parece que a estrutura dirigente esteja a pensar nesses assuntos.
Para já parece-me que, para quem dirige, mais anos de escolaridade continuam a ser somente isso - mais tempo na escola.

E como dizem os meus alunos "temos pena".
Um Abraço Manel

JSS