segunda-feira, 24 de novembro de 2008

agenda

na minha escola agenda-se um plenário de professores, para "tomada de posição" relativamente ao processo de avaliação de desempenho;
não me identifico com os subscritores; as razões deles não são as minhas razões; as minhas são de política educativa, do papel do professor e da escola; as deles manifestamente partidárias, sem opção, nem contrário;
fico com a sensação que mais do que a avaliação é o papel do avaliador que ali está em causa;
não estarei presente, demarco-me, distancio-me;

2 comentários:

Anónimo disse...

"as minhas são de política educativa, do papel do professor e da escola;"
Pergunto, Manel, se não encontras razões de política educativa, do papel do professor e da escola para dizer não ao processo em curso? Pergunto ainda, se me permites, se devem prevalecer as razões de natureza pessoal em detrimento das razões políticas (obviamente)?
Abraço

Manuel Cabeça disse...

apesar de fazer aqui a separação entre questões políticas e outras, há que reconhecer que em cada escola situada a utilização e manipulação destes interesses vai muito para além das questões pedagógicas ou meras técnicas de opção;
em muitas escolas e nesta minha em particular, o que se destaca mais não é que o receio de uns em serem avaliados e de outros serem avaliadores; não interessa nem o modelo, nem a lógica e nisso eu não alinho;