terça-feira, 20 de maio de 2014

Salve-se quem puder

De quando em vez tenho de regressar ao comentário mais critico, a isso me impelem atitudes e comportamentos;
Os tempos são o que deles fazemos e há pessoas que se sentem mais (ou menos) à vontade nestes tempos; são tempos marcados pelo desenrasca individual, como se as dimensões sociais fossem relegadas para segundo plano, não apenas pelo governo mas pelas pessoas, pelo cidadão, pelo nosso colega; são tempos de darwinismo social e profissional onde se pula e avança por entre corpos que trespassamos, senão pela espada, pelas atitudes;
Duas aconteceram-me hoje em menos de um bloco de aulas;
Sabem que tenho reunião agendada, sabem porque me o afirmam para, no mesmo parágrafo, dizerem paciência, eu marco primeiro, eu convoco primeiro, numa clarissima logica de quem primeiro chega, primeiro se avia, cagando o outro, o seu cadáver serve-me de apoio para chegar mais alto;
Logo de seguida chego à sala e está ocupada; certo, teste de um colega, mas, caramba, uma turma pequena em sala grande e eu, com turma de 31 (30, um faltou) vou para uma sala repleta de pc's onde o pessoal se acotovela; ninguém tem o desplante de me informar, xe apenas me comunicar, nem sequer é pedir, seria mesmo avisar para que pudesse reconfigurar estratégias e metodologias; qual que, o outro que se lixe;
Porra que os tempos não estão fáceis

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