domingo, 27 de abril de 2014

ideias e esteriótipos - tendências

uma ideia que circula por entre professores e no contexto da escola, diz respeito ao papel, senão mesmo à preponderância que o aluno tem ou exerce sobre os resultados; isto é, as notas (a avaliação, em particular a final de período ou de ano) varia em função do aluno que se tem pela frente, quanto melhor o aluno, melhor a avaliação e vice versa;
o tratamento estatístico das avaliações num período de 5 anos na minha escola e num departamento não mostra isso, muito pelo contrário; o que se nota em termos de «tendência» é o efeito docente e não o efeito aluno; isto é, é a preponderância do docente que se expressa nas avaliações e não o aluno; isto por que, em termos de tendência e no intervalo considerado, cinco anos, o paralelismo das notas, ao longo dos anos e mesmo por período letivo, é por demais evidente, significando isto que não é o aluno que interfere na avaliação mas o docente;
e aqui há hipóteses, perspetivas de trabalho que podem ser consideradas; nomeadamente, que os professores utilizam a avaliação (o processo de avaliação, trabalhos, testes, discursos) como processo de aferição (alguns dirão que é de regulação) de comportamentos, de vinculação do aluno ao trabalho com/na disciplina

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