quarta-feira, 13 de novembro de 2013

sou o que escrevo ou escrevo o que sou - não me interessa nem quero saber

não me sinto zangado, mas sinto-me um pouco impaciente;
não estou lixado, mas sinto-me um bom bocado assim a modos que ... sem palavras;
ando azedo, é verdade, mas não é do prazo de validade (pelo menos assim espero eu) mas da vida que enfim, enfim;
a amargura que me pode caraterizar num contexto ou momento refere-se (ou pode-se referir) tão só a algumas expetativas furadas, guradas, escafedidas;
isto para anunciar, a plena escrita daqui figurada, que sou o que escrevo ou escrevo o que sou; sou o meu contexto, o meu espaço e o meu tempo, o meu saber e a minha incapacidade e ignorância de me escrever para além do que escrevo;
não sou poeta, mas divago entre linhas;
não sou escritor, mas escrevo o que penso;
sou eu, apenas eu, um homem de meia idade, farto de ignorantes sabedores, conhecedores cheio da estupidez alheia que preenchem discursos de frases feitas e lugares comuns, da hipócrisia de cada um da qual se reveste o sorriso eivado de fel, preenchido de banalidades diárias, vulgaridades, feitas letra de lei;
ou apenas da puta que os pariu,
sinceramente, sinceramente, não tenho é mesmo paciência

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