sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

poder e relações do dito cujo

De quando em vez a blogosfera local promove discussão que até pode ser interessante, como é o caso de algumas das ultimas entradas do grupo dos cinco;
Na referência que fiz assumo duas notas;
Os conceitos de poder e, consequentemente, das relações que lhe estão inerentes, podem ser vistas sob diferentes perspectivas, desde as funcionalistas às estruturalistas ou pós qualquer coisa (de Foucault a Sousa Santos é escolher); a forma como o poder é perspectivado e analisado vai determinar, em muito, como se pressupõem as relações que lhe estão inerentes; defendo que tanto o conceito como as relações de poder  têm mudado e, por outro lado, muitos feito para que não mude numa aparente dialéctica de afirmação e protagonismos, como de oposição e confronto onde, uns e outros, mais não fazem que perpectuar lógicas funcionalistas das relações de poder; 
como segunda referência e intimamente ligada às questões do poder, o texto que referencio é um hino ao espírito tuga, não me interessa o que é nem como é, só sei que não me interessa, numa lógica que pode variar entre  o pretenso espírito anarquista e a simples contestação infanto-juvenil do por que sim ou por que não e pronto; 
entre um e outro, formas de poder e exercício político e partidário do assumir, não se crie a ilusão que o poder ou os partidos são entidades que transcendem o colectivo social, que vivem fora ou acima dele ou do conjunto de pessoas que constituem um tempo e um espaço, marcado que é por um conhecimento e por acções mais ou menos colectivas; o poder, os partidos, as organizações, este meu blogue são o que as deles fazemos e têm apenas a importância que lhe damos; 

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