quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

agregações

as agregações, isto é, a junção de agrupamentos de escolas básicas com escolas com secundário dão água pela barba aqui pela minha terra;
ainda não conheço em detalhe os pormenores da coisas, mas percebo, pelo que leio e oiço, que a coisa não se afigura fácil; juntar numa cidade, capital de distrito, lógicas de organização e funcionamento muito distintas, culturas próprias, uma história muito individual é querer juntar deus com o diabo e dizer que temos fé;
é assim um pouco por todo o lado, e falo apenas no meu alentejo, que vou conhecendo ou ouvindo; perante isto (e couves) duas pequenas notas;
hás necessidade de algum discernimento para que se consiga perspetivar a quadratura do circulo, isto é, juntar e gerir escolas diferentes, culturas diferentes, modos de estar e pensar diferentes - e não basta a vontade e menos ainda o voluntarismo docente e muito menos o querer, há que saber o que se faz e como se faz; 
segunda nota, comigo foi o bom e o bonito, quando se soube que fui dispensado da gestão de um agrupamento por falta de confiança política por não acatar as ordens da agregação, poucos foram os diretores de évora que me disseram fosse o que fosse (apenas uma teve oportunidade de me dizer que isto é uma merda e nem sequer é do meu partido), qual receio que o processo fosse contagioso, atão não é que é mesmo contagioso... aguentem-se, que eu também me aguento; 

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