segunda-feira, 1 de outubro de 2012

stresse

há já alguns anos a esta parte que a atividade docente tem sido analisada em função dos seus níveis de stresse - veja-se o artigo de a. rui gomes; (re)surge agora o tema a partir de um artigo da visão onde se analisa e comparam os índices de stresse docente com a vida nos states
primeiro, os docentes, na sua generalidade, têm tido sempre manifestas dificuldades em lidar e gerir o seu tempo; é fruto de uma formação que, no presente, se desvela bem mais complexa, quando não mesmo contraditória, com as solicitações e objetivos do trabalho docente; que não se adequa entre as dinâmicas de sala de aula e as preocupações (ou pressões) sociais inerentes ao trabalho escolar;
segundo, comparar um grupo profissional a uma população pode ser excessivo, mas não deixa de ser ilustrativo das dimensões que o stresse (e as suas consequentes implicações profissionais e económicas) podem assumir;
terceiro, será interessante (senão curioso, pelo menos) relacionar os índices de stresse docente com as alterações que, por um lado, a estrutura da carreira tem sofrido e, por outro, a alteração das políticas educativas, mais do que propriamente o trabalho em sala de aula ou na escola; 

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