domingo, 4 de dezembro de 2011

inevitabilidade

da economia à educação, passando por qualquer sector querem-nos fazer crer, querer e pensar que o mundo é inevitável, que o fim da história, há muito anunciado, está cada vez mais próximo, que não há alternativas aos designios do destino, a esta marcha dos mercados, como se estes fossem gente, dotada de sentidos e qualidades próprias;
não acredito no destino, como não acredito em coincidências, acredito na vontade das pessoas que fizeram revoluções, que morreram por defender ideias e ideais, valores e conceitos de vivermos juntos; acredito em todos aqueles que se debatem por pensar que existem outros modos, que os tempos não são de uma inevitabilidade absoluta, que existem outros modos, formas e maneiras de sermos e fazermos;
também a escola, mais do que a educação, se debate com a inevitabilidade, como se não existissem alternativas; mas existem, estão dentro de nós, da acção colectiva de nos pensarmos e decidirmos qual o caminho a percorrer; existem alternativas nas práticas que muitos assumem há muito, de encorajamento, apoio, criatividade, de emoção e tensão que rodeia uma prática profissional feita com, por e para pessoas; 
saibamos aproveitá-las e termos pelo menos uns vislumbres de outras formas que contrariam a inevitabilidade que nos apregoam; 

Sem comentários: