sexta-feira, 24 de junho de 2011

tentáculos

um dos temas quentes, para além do dia, na área da nova política educativa diz respeito ao papel das direcções regionais; há quem defenda a sua extinção, pura e simples, quem teça cobras e lagartos da sua acção;
como regionalista que sou, não sou a favor da simples extinção de uma direcção regional, seja ela a da educação ou qualquer outra;
mas concordo que necessitam de ser revistas no seu figurino de funcionamento e de objectivos atribuídos; é certo que muita da gente que está numa direcção regional se tornou mero funcionário, funcionalizando, desse modo, a estrutura e a sua acção e a relação com as escolas; há muitos que pararam no espaço e no tempo, que mostram claras dificuldades em se relacionaram com novos e diferentes processos que surgiram no trabalho escolar;
mas precisa-se de apoio e orientação para uma maior contextualização das políticas educativas, acções de acompanhamento e reforço do que são os desequilíbrios do sistema, um conhecimento de proximidade para a elaboração de medidas de política; coisas só possíveis com a existência de estruturas desconcentradas;

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