segunda-feira, 11 de abril de 2011

figuras

esta entrada, de antónio barreto, traz-me à memória memórias da minha cidade;
de um tempo em que predominavam aquelas que durante muito tempo foram figuras típicas da cidade, imagens da própria cidade que qualquer eborense facilmente identificada e referenciava;
eles eram a vendedora de castanhas, o lisboa ou o farracha engraxador, o 53 bombeiro que com o seu bafo atiçava as chamas, o vendedor de panos - que regressou, talvez pela crise ou pela simples necessidade - os eternos cauteleiros que, de chapéu estrelado e braço estendido, referenciavam mais uma cautela, impunham a sua compra;
era um tempo em que o tempo da cidade se circunscrevia quase que exclusivamente ao seu centro histórico, onde ainda não se dizia que se ia à cidade mas lá acima;  
foram figuras que me marcaram, cada uma pelas suas características e por aquilo que significavam, primeiro a uma criança, depois a um adolescente...

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