segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

coisas

quem anda, como eu tenho andado, de escola em escola, dá para perceber o sentir de muitos e variados pulsos;
há aqueles que batem levezinho e que se fazem sentir com estrondo; há outros que procuram bater forte apenas para disfarçar a eventual angustia;
em todos eles, de uma maneira ou de outra, se percebem as dúvidas, as incertezas quer dos caminhos que nos obrigam a percorrer, quer das alternativas que não se vislumbram;
entre o deixar cair os braços, que muitos recusam, uma das coisas que mais se faz sentir é o desespero perante alunos e turmas;
há escolas, há concelhos que mais parecem caídos na crise de 1929 tal os condicionalismos, a apatia de pais e filhos, a manifesta incapacidade de a escola arranjar respostas que não são as suas mas que condicionam e interferem significativamente no trabalho em saula de aula, nas relações, na esperança que não se tem...

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