domingo, 28 de novembro de 2010

do contra

no início, sempre que passeava pela blogosfera, deixava um ou outro comentário; era um tempo de curtas paragens, pois os blogues eram poucos e com um rápido zapping facilmente se acedia a quase todos;
nos tempos que correm passeio e restrinjo-me aqueles que compõem a minha lista, são companhias inseparáveis do meu pensamento;
hoje deixei dois comentários em sítios diferentes mas ambos com a mesma preocupação a partilha profissional, a preocupação pelas políticas educativas;
num, assumo que as coisas não são novas por aí além, existem há muito um pouco por todo o país, torna-se essencial é não misturar o cão e o gato, mas que podem ser desafios profissionais, disso não tenho dúvidas;
noutro, de igual modo a situação decorre da integração das práticas individuais em processos colectivos, passa pela reorganização - até funcional - do trabalho docente e são um conjunto de boas práticas que se evidenciam;  
entre uma e outra das entradas e sendo eu conhecedor de quem lhes está por trás, fico com a sensação que hoje é mais fácil ser do contra, do que mostrar o que de bom decorre de práticas profissionais, de sentidos sociais de se ser docente;
corre-se o risco nesta afirmação persistente do contra de deitar fora o menino com a água do banho...
(a imagem foi sonegada a este sítio)

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

Inferes mal, Manel. Não acredito mesmo em culturas escolares à distância. A cultura escola que defendo emerge da vivência. A minha noção de cultura de escola é algo de físico, de vivido, de situado. Não é uma questão de estar no contra. É uma questão de estar contra políticas educativas iníquas. E se não estou a ser coerente, agradeço-te que me digas onde para eu me retratar. Abraço.