quarta-feira, 11 de agosto de 2010

nesgas

o verão, por não trazer notícias, a não ser dos fogos e dos afogamentos, este ano algo inaudito, cria nesgas de oportunidade para aparecerem textos e notícias que são interessantes;
o Público diz assim:

Nascidos no fim dos anos 50, inícios dos 60, os portugueses que têm hoje entre 47 e 53 anos são a geração da transição - para a democracia, para a revolução dos costumes, para a Europa, para a globalização.

estou mesmo aqui, tenho 47 ano, nasci em 63 nos finalmentes de uma ditatura que, na altura, não atava nem desatava;
como costumo dizer, fizeram-me o favor de me deixar crescer em democracia e liberdade; aprendi e ganhei o gosto pelo debate, pela troca de ideias e de opiniões, pelo convívio entre pessoas com ideias diferentes; 
gosto da inovação pelo respeito que a tradição me merece; gosto dos prazeres simples, das coisas simples, mas sou deveras complicado;
é uma geração que perdeu o norte e não encontrou o sul, ainda anda à procura...

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