segunda-feira, 8 de março de 2010

bulyng

com o infeliz caso de Mirandela e agora, em qualquer esquina, de uma qualquer escola se descobrem e revelam cenas de bulyng, de violência entre iguais, de formas de coacção e intimidação entre alunos;
mas, ao contrário do que se possa pensar, não é um caso nem novo, nem recente;
no âmbito do meu processo de investigação, sobre a alteração dos comportamentos, a primeira referência que identifiquei sobre violência entre iguais data do início dos anos 70, uma aluna que participa de 4 colegas que a infernizam;
por outro lado, a escola, a nossa escola, ainda persiste em modelos e lógicas que remontam de há décadas e não é apenas em modelos organizativos, também nas práticas de socialização, dos rituais de passagem da meninice para a adolescência;
a escola, a nossa escola, está manifestamente desfazada dos tempos, dos modos e das circunstâncias; é uma escola analógica num mundo digital, é uma escola moderna, em tempos pós-modernos, é uma escola colectivista em tempos de individualização, é uma escola de resistência em tempos de consumismo...

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