sábado, 20 de fevereiro de 2010

triângulo

numa série televisiva passava, quase que de mansinho, uma referência à santíssima trindade dos poderes - sexo, política e religião;
em qualquer lado, um destes vértices expressa uma dimensão do poder, formas e modos de afirmação;
seja pelo lado do sexo, cada vez mais explicito e frontal, das relações mais ou menos explícitas ou simplesmente interesseiras, da política, sob o ponto de vista do protagonismo e mediatismo de alguma vanglória social, à religião, ainda que traduzida, em determinados contextos, por uma qualquer associação agnóstica,  são pontas onde os poderes se afirmam e se defendem;
e não há volta a dar, são eles os elementos estruturadores da nossa sociedade;
o problema é que sempre andaram subsumidos e os tempos os tornam visíveis, o problema é que se restringiam a alguns e hoje até mesmo o poder se tende a democratizar; o problema é que antes era apenas de alguns iniciáticos onde a pretensa democratização faz com que muitos o queiram ser;
e, corrijo, não é um problema, é uma inevitabilidade..

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