sábado, 6 de fevereiro de 2010

escrita

escrever uma tese de doutoramento tem sido para mim uma dupla experiência;
por um lado, confirmar que cada vez percebo menos da coisa, a escrita da tese, as leituras obrigatórias são excessivamente limitativas, condicionam-me a determinadas áreas e perco o sentido global que sempre gostei de ter relativamente à escola e à educação;
por outro, dê-lhe por onde der, a escrita vai sempre, ou quase sempre, no mesmo sentido, perde-se a criatividade e ganham-se argumentos, perde-se oportunidade, mas ganha-se coerência;
mas é um processo de conquista e reconquista, de ganhos lentos e progressivos...

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