terça-feira, 13 de outubro de 2009

rankings

já escrevi por diversas vezes (não me dei ao trabalho de procurar) que os rankings valem o que valem, se é que valem alguma coisa;
do ponto de vista de uma eventual comparação entre escolas, fica claramente deficitária, pois o interior do país não pode escolher escolas;
se a comparação é efectuada entre público e privado, fica-se com uma perspectiva enviesada pois também o privado não tem implantação nacional e menos ainda possível ou passível de comparação;
se se procuram comparar rendimentos de um ano para o outro, é difícil, pois a população, de alunos e de estudantes, de contextos e de família, variam significativamente não proporcionando níveis de comparação;
então os rankings valem apenas para aferir uma de duas coisas, ou as duas em simultâneo;
por um lado, o trabalho dos professores, por outro, o desempenho do ministério na coordenação ou regulação de um sistema manifestamente desequilibrado e heterogéneo;
entre um e outro, servem para validar a mediatização dos discursos sobre a escola e sobre a educação, legitimando quase tudo aquilo que é dito como o que é omitido;

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