sábado, 6 de junho de 2009

terra

cá pela terrinha tudo continua e permanece como se não existissem novidades, nem nada se alterasse;
a política partidária faz o seu percurso, aparentemente não atendendo a percalços ou marcas sinuosas no caminho;
o meu PS enquista-se no poder, já não pelo poder mas, antes, pelo protagonismo, pela exuberância da influência, pelo destilar de relações próximas ou afastadas; torna-se conservador, rotineiro e perpetuador de situações; nota-se a ausência de crítica, diálogo, debate, participação e aquela que foi em tempos a sua mais valia, a abrangência e integração das diversidades, revela-se, hoje, um problema a erradicar;
os mesmos que permitiram e construíram essa abrangência são os mesmos que hoje se furtam ao diálogo, ocupados que estão, que defendem a rotina, incomodados que se sentem pela troca de argumentos, que são parcos em palavras, pois não querem mostrar pensamento;
estou certo que enquanto se mantiverem os níveis de sucesso, ninguém dirá nada, não existirá posição organizada, nem qualquer vontade consolidada de alterar o rumo; depois, bem depois será a debandada, o salve-se quem puder, de alguns pois de outros já estão bem seguros;

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