sexta-feira, 12 de junho de 2009

ruralidade

para quem, como eu, optou por viver na aldeia não reveste de grande surpresa o aparecimento de estudos que mais não são que avisos à navegação, como este;
li apenas o artigo, mas destaca-se a importância do Estado na regulação dos equilíbrios, das assimetrias, das desigualdades;
Portugal, tendo desde sempre uma profunda marca de ruralidade, não deixa, em tempos de preponderância da tecnologia, de a acentuar e destacar;
as dualidades não estão agora entre Lisboa e o resto, estão entre o litoral e o resto; e este resto significa pouco em termos políticos - despovoamento, absentismo, baixas literacias, pouco poder reivindicador, baixa taxa de mobilização social, fraco poder económico;
entra-se, com a ausência desreguladora do Estado, num circulo vicioso e pernicioso de pobreza e abandono;
políticas regionais, precisam-se...

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