quinta-feira, 4 de junho de 2009

crítica

dois dedos de conversa na esquina de uma rua; dois conversadores, amigos e colegas, há muito conhecidos e vividos;
remate quase final, afinal do que é que tu dizes bem?
pergunta que me foi dirigida mereceu-me, pelo menos, um questionamento;
afinal, já fui pessimista; já passei por uma fase dita de realismo e, hoje, dou por mim com um discurso mais optimista;
contudo, independentemente do estado de espírito, não deixo de ser crítico;
crítico face a procedimentos, a lógicas e modos de organização, ao atavismo político, crítico da incompetência e desleixo nacional, da falta de civismo ou de simples boa educação;
e, afinal, como também já alguém me perguntou, que quero eu? apenas e simplesmente um país melhor, mais democracia e participação, organização e formação, igualdade e equidade de oportunidade, uma melhor distribuição de rendimentos, políticas sociais mais justas e adequadas;
afinal, não quero nada de mais...

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