quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

autoridade

não sei como será nas restantes escolas, falo da que conheço;
por aqui as disputas de autoridade, os desafios negociais entre alunos e docente é uma constante;
há um permanente desafio, uma procura de estabelecer limites, campos de possibilidade, uma divisão de fronteiras e uma persistente tentativa de as galgar, de se saber até onde se vai, até onde se pode ir;
situação acrescida na lógica da ocupação plena dos tempos lectivos, em que o desconhecimento relacional, entre aquela turma e o docente que se apresenta, leva a uma negociação assente num delicado desequilíbrio entre o atrito e a tensão, entre a negociação e os afectos;
o papel do professor altera-se, reconfigura-se e, necessariamente, tem de deixar de ser impositivo para ser persuasivo, vertical para ser negocial;

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