domingo, 12 de janeiro de 2014

das políticas, da estatística, dos professores e em fim de semana

regresso ao tema que me ocupa o fim de semana e me tem consumido os poucos neurónios nos últimos dias - a análise estatística do meu departamento;
e para trocar algumas ideias com a recente alteração ao código da estrada;
por ventura alguém alterou, de forma visível e significativa, o seu comportamento decorrente da alteração do código da estrada?
por ventura se foi à procura de informação quanto aos procedimentos a adoptar, as implicações das alterações, ou as coimas por se entrar em desconformidade?
tenho dúvidas, não digo que não exista um ou outro tuga que efectivamente tenha, pelo menos para já, alterado o seu comportamento, lido as implicações e pensado nas suas consequências; mas a generalidade esteve e está-se cagando para a coisa (à boa maneira alentejana);
é a associação que agora faço com as políticas educativas, para dizer que as concepções, as práticas e os modos de acção serão certamente muito mais importantes e relevantes que qualquer medida de política, qualquer alteração normativa ou qualquer orientação legislativa que aconteça e, não menos interessante, onde aconteça, se no terreiro do paço, nas próximidades ou na direcção daqueles que pretensamente nos (des)orientam; ;
as práticas, a acção e, acima de tudo, as concepções ou as formas de pensar aquilo que fazemos (porque fazemos, como fazemos, em nome do que fazemos) são bem mais importantes e determinantes na acção quotidiana do que qualquer medida de política;
tal situação faz com que a análise estatística (aquela mesma com que me entretenho) seja tão boa quanto chuva no verão, sopas depois de almoço e coisa que tal....
mas brinco com os números, aprendo com eles e fico a conhecer um pouco mais e um pouco melhor a casa onde trabalho, depois cada um fará o que entende, retomando o código das estrada, continua a fazer o que sempre fez, está-se cagando para alterações e/ou modernices...

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