sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

estratégias

entre revoluções, grandes ou pequenas, com muitos ou poucos danos colaterais, há duas ideias quanto à escola que se são necessárias equacionar em tempos revoltos;
uma assenta nos modelos de organização da escola; organização seriamente dependente do trabalho docente, onde, muitos, são pau para toda a obra que por ali se manifesta e expressa; e estes modelos, apesar de não serem rígidos, dependem excessivamente do trabalho de professores, se não há docentes disponíveis, em número ou vontade, o trabalho escolar ressente-se imediatamente;
uma outra diz respeito ao trabalho docente, muito relacionado com o anterior; o trabalho docente tem estado excessivamente circunscrito ao espaço de sala de aula, se é certo que é aí que se trabalham resultados, também é certo que muito do trabalho necessário para esse efeito decorre do que é feito fora da sala de aula; e desde os idos anos 80 do século passado que todos, todos os ministros da educação têm procurado mexer nessa componente, uns sorrateiramente outros de forma mais deliberada;
no entanto torna-se essencial equacionar a ligação entre os processos de organização da escola, hoje cada vez mais virados para os resultados e para toda uma componente administrativa, com o trabalho docente sabendo que sem docentes não há trabalho escolar que nos valha;
precisam-se de estratégias e elas, a este nível, não estão na escola...

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