sábado, 15 de janeiro de 2011

resposta

o miguel levanta a dúvida, procuro, por este mesmo meio, trocar ideias, sem que nenhuma possa ser uma resposta definitiva e fechada, pois considero que não as há neste domínio;
primeiro se alargamento = intensificação, não; considero é aquilo que pode e deve ser equiparado a trabalho lectivo deve ser alargado e não circunscrito à sala de aula; há inúmeras funções, tarefas e acções que desempenhadas por docentes em contexto escolar podem e devem ser equiparadas ao serviço lectivo; por exemplo, agora que se apela à transferência das fontes de financiamento para alçada do poph - fundo social europeu (CEF, TEIPs, cursos profissionais), o trabalho aí desenvolvido podia ser considerado lectivo; o trabalho em clubes, desde que avaliados e devidamente justificados, e não apenas para entretém de meninos ou docentes, podia ser considerado trabalho lectivo, acresce que é o próprio ministério a propor, apresentar e pedir às escolas que integrem projectos, que desenvolvam acções; 
globalmente direi que diferentes acções que possam colaborar no reforço e consolidação dos resultados, primeiro das aprendizagens, depois escolares, podiam ser considerados trabalho lectivo;
este alargamento já foi possível, desde que não encarecesse o funcionamento da escola; 
retirar esta dimensão é querer fazer omeletes sem ovos;

2 comentários:

Miguel Pinto disse...

Globalmente de acordo mas uma escola boa e barata...
Sabes o que se diz no mercado do bolhão quando o cliente pede "bom e barato", Manel? :))

Isto a propósito da tua afirmação de que "este alargamento já foi possível, desde que não encarecesse o funcionamento da escola;"

Manuel Cabeça disse...

e eu sei o que se diz no bolhão;
agora tens de considerar os custos, não há volta a dar, e eles são ou de investimento ou de despesa - e na escola pública eles têm de ser de investimento, mas não podem ser levianos, nem desbragados, e os senhores directores têm andado arredios desta dimensão;