quinta-feira, 22 de maio de 2014

Professores - entre o que custam e o que valem

Tive oportunidade de ver, ainda que por enquanto em diagonal, um trabalho sobre as necessidades de professores para a década que decorre; como variam as necessidades de profes, isto é, que profes foram, são e serão necessários no período de 2010 a praticamente 2020;
Em números redondos, que não sou bom em contabilidade, diz-se que no princípio da década existiam quase (quase) dez mil profes no alentejo, do pré escolar ao grupo 900; que no final da década não se chegará aos seis mil, isto é, poucachinho mais do que metade dos existentes no início do período em estudo, 2010; que o período mais crítico deste "ajustamento" se terá dado neste ano letivo de 2013/2014, em que existirão quase oito mil docentes; significa que o "ajustamento" se manterá, isto é, a dispensa de docentes será para continuar, entre contratados que não existirão, a reformas e aposentações a simples desvinculação por ausência de componente letiva; 
Daí eu colocar a questão entre o que custa um docente e o que ele poderá valer; se não se perceber que o trabalho docente não se fica por "dar aulas" o custo será elevado, se assumirmos que o trabalho de um profe passa também por educar e formar então estar-se-á a destacar o seu valor;
a questão é que politicamente, para este governo, o profe tem custos e não tem valor;

Sem comentários: