terça-feira, 29 de abril de 2014

a coisa educativa tá gira cá pela terra

mas é que tá mesmo gira a coisa educativa chamada escola; senão vejamos
uma diretora com quase (quase) um ano de mandato resigna, contando-se muitas e diferentes estórias, sendo certo que alguma delas (ou nenhuma) será a verdadeira;
um diretor recentemente empossado vê o seu projeto educativo ameaçado de recusa em sede de conselho geral, insinuando-se um cartão algo alaranjado à sua gestão, às opções e ao tato, ou falta dele;
dois outros diretores, ainda interinos, em comissão, viram o seu lugar arder mediante golpes e procedimentos ... palacianos, em processo gestão muito particular e... partidário;
um outro diretor vê o lugar arder, num aparente regresso ao passado, volta que estás perdoada e que as condições hoje são... piores, mas, pronto, volta - um assumido, regresso ao passado... ;
outro diretor, ainda em procedimento concursal sai, nem concorre, pois o lugar já foi negociado entre partidos e interesses locais e o nome aparentemente consensual, lugar preenchido, coisa arrumada; mais, neste caso, até um distinto conselheiro que teria assumido uma pretensa candidatura, antes de o ser já nem sequer o é;
outro caso, onde o conselho geral foi montado para, a despeito da desilusão que terá sido a gestão, enleada em si mesma e nas suas próprias contradições, garantir a continuidade de quem de direito, vai ao encontro das cores predominantes e não chateia quem está na autarquia; o coletivo é o que menos interessa, afinal quem vota são alguns, e alguns é que interessam;
outro diretor, ainda a ver se concorre ou se perde, vê também um certo regresso ao passado e, neste caso, um assumido cartão vermelho à gestão; prepara-se a confusão pois a resposta será sempre dada no terreno particular da pedagogia e da ação escolar, ah pois é, vai ser giro;
digam lá, tá ou não tá gira a coisa? e digam que o interesse é pedagógico, pois claro que é...

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