terça-feira, 7 de janeiro de 2014

das dificuldades e das teimosias

sempre tive uma enorme dificuldade a matemática; desde o 2º ciclo que estou referenciado como aluno com dificuldades na disciplina; e não foi por questão de professores; daqueles que me lembro do básico e secundário a sua esmagadora maioria eram docentes de matemática - nem digo nomes, nem alcunhas, mas estão cá na memória;
apesar de tudo, das dificuldades e das contrariedades que a disciplina sempre representou para mim, lá fiz um 12º de matemática, à segunda, pois claro, que da primeira não fui nem capaz nem audaz;
contudo e apesar das dificuldades e de na sequência de todo o meu trabalho académico me ter dedicado a dimensões qualitativas (análise de conteúdos, ideias, valores, and so on) o quantitativo e a estatística de quando em vez puxam-me para a teimosia e para a curiosidade da sua análise;
até há pouco tinha um bimbo (privat joke, iac, iac) que me auxiliava na coisa; eu fazia perguntas e ele ia à procura dos gráficos; a juntar ao bimbo um chefe que me despertou curiosidade q.b. sobre a dimensão quantitativa;
agora, sozinho e teimoso quanto curioso, vá de brincar com a coisa, com os números, sabendo de antemão que a estatística tanto vale tudo como exactamente o seu contrário, que nos indica tendências, mas as causas e os efeitos podem estar à parte...
mas não deixa de ser engraçado perceber essas tendências; como mais engraçado, cá está o meu lado mais qualitativo, interpretar causas, apresentar proposta ou simplesmente trocar ideias de volta de uma imagem...

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