apresto-me a terminar mais um ciclo da minha vida profissional; a passagem pela direcção regional de educação termina - nem abordo contextos ou circunstâncias, são, neste momento, perfeitamente prescindíveis;
procuro fazer um género de balanço, entre o que se ganha e o que se perde, envolvendo, acima de tudo, relações e emoções;
reconheci dinâmicas, algumas manifestamente congeladas no tempo, outras novas; apercebi-me de processos de municipalização interessantes, outros instrumentais; deu para perceber como as políticas acabam por interferir nos processos de gestão escolar, nos resultados; foi perceptível perceber quem tem uma ideia de escola e quem corre atrás de uma; quem age e quem reage; quem gere por uma imagem e quem promove conteúdos;
pessoalmente saio sempre mais rico, mais conhecedor; cometi erros e omissões, só não o faz quem permanece quedo, mas, como sempre, assumo a tranquilidade da minha consciência; há quem goste como há quem saiba apontar mais defeitos que preceitos, como sempre, somos sempre um pouco treinadores de bancada;
acima de tudo deu para perceber que há espaço importante para as direcções regionais, mas que a sua organização e actuação deverão ser repensadas e reequacionadas;
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