segunda-feira, 25 de outubro de 2010

cadernos

muito provavelmente, o gosto que tenho por canetas e cadernos decorrerá de ter um pai que, desde que me conheço por gente, esteve atrás de balcões de papelarias;
sempre gostei de ter canetas, finas ou grossas, de aparo ou de feltro, de gel ou de carvão;
já fui prendado com um estojo onde guardo aquelas que mais me dizem, a primeira caneta, aquela que foi de final de curso, uma outra que me deram ou que comprei por simples gosto;
como gosto de cadernos, desde sempre me acompanharam, particularmente os pretos, de merceeiro, como muitos colegas lhe chamavam, já tive os de argolas e, nos tempos em que apareceram, os reciclados, de lombada colada a quente;
ultimamente tenho utilizado os moleskines; são práticos porque me permitem prender as inúmeras folhas soltas que lá vou colocando, pensamentos, notas e anotações;
mas andava algo desinteressado em face do tamanho, e o tamanho conta;
hoje comprei um novo moleskine para substituir aquele que se apresta a ficar esgotado; tamanho ligeiramente diferente, tipo b5, mas também com elástico e bolsa para enfiar as coisas soltas;
já me apetece escrever nele, mas ainda é cedo;
são os cadernos que me preenchem os momentos...

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