segunda-feira, 12 de novembro de 2012

valorização

enquanto o ensino profissional for ou não deixar de ser um qualquer parente pobre do sistema educativo, duvido que as metas, algumas delas ambiciosas, sejam cumpridas; 
para além da necessária valorização do sistema profissional, não como degenerescência do sistema regular, mas em clara complementaridade, torna-se ainda essencial não esconder o gato deixando-lhe o rabo de fora, isto é, não pode ser uma panaceia ao desemprego jovem, nem formas mais ou menos simplistas de prolongamento (algo forçado) da escolarização;
o ensino profissional tem de ser uma alternativa, complementar, ao sistema regular; deve permitir a dupla opção no seu final, a continuação dos estudos ou a integração no mercado de trabalho; deve ainda permitir a permutabilidade entre áreas e não serem excessivamente estanques umas das outras nem entre o ensino profissional e, se assim se entender, o ensino regular; não deve ser visto nem considerado com de segunda pois o regular manifestamente não é de primeira; 
e não é o sistema de ensino profissional que precisa de ser revisto, é o dito regular que precisa de ser repensado, quer em organização, quer em currículo...

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