sexta-feira, 20 de maio de 2011

memória

adoro andar a pé pela minha cidade;
é muito raro utilizar a viatura entre locais da cidade, prefiro caminhar, olhar o perfil do sol a bater nas paredes de ruas e vielas, sentir quem passa, ver as lojas;
em dias como o de hoje, em que o sol voltou a marcar presença, é um deleite andar pela cidade, sentir as gentes;
hoje, entre o passeio e a divagação, uma velhota aborda-me com a questão sobre que dia é hoje; reparei que não fazia a menor ideia em que dia estava;
perde-se a noção do tempo, dos dias, seja por doença ou por simples falta de ocupação;
a memória perde-se e com ela aquilo que somos...

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