quarta-feira, 5 de agosto de 2009

tempo

ele há tempo para quase tudo, um tempo próprio, específico para fazermos e sermos aquilo que o tempo nos diz, relativo à idade, ao momento e às circunstâncias;
um tempo que, vivido fora de tempo, revela contradições, realça a falta de contexto quando não mesmo impertinência ou inapropriação; este é aquele em que os cotas se vestem quais jovens adolescentes, prolongam (ou querem prolongar) oportunidades descontextualizadas e vivem amores que a adolescência, por razões várias, não permitiu;
quando vejo ou conheço gente desta costumo afirmar que se ficaram pelos idos 80 (e não é sem razão que várias rádios têm programas próprios dedicados aos 80 ou 90);
agora, na casa dos trinta e muitos ou quarenta e poucos quererem ser adolescentes - nos amores ou nos comportamentos - é algo que me parece, no mínimo, caricato, sinal óbvio que a adolescência não ficou resolvida e, menos ainda, ultrapassada...

Sem comentários: