quarta-feira, 5 de agosto de 2009

eduquês

apesar das férias e da relativa distância a que todos estamos da escola, o tema da educação não deixa de marcar (séria) presença na blogosfera;
ora por intermédio dos blogues de sempre, ora por via da discussão de propostas político partidárias, ora pela opção (recente mas não descurável) das conferências destinadas aos bloguistas;
um tema presente e reincidente é o do eduquês, algo traduzível na linguagem muito própria e endógena que caracteriza os discursos sobre a escola e a educação;
no final dos anos 90 ficou célebre a troca de argumentos entre M. F. Mónica e M. Magalhães e S. Stoer sobre os filhos de Rousseau;
o que me surpreende não é a discussão, mas a dúvida que muitos professores têm sobre o eduquês, como se a escola e a educação, tal como outras áreas profissionais, não tivessem o seu próprio discurso, os seus endógenos argumentos, a sua umbilical racionalidade;
querer suprimir o eduquês da escola e da educação é querer cercear uma área profissional da sua própria especificidade...

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