sábado, 4 de julho de 2009

eleições

as autárquicas, apesar de serem as últimas, parecem ser aquelas que mexem com mais gente, que provocam mais discussões e troca de argumentos;
aqui pela minha terrinha fico com a sensação que a abstenção pode vir a ganhar maior peso;
há argumentos quase que incontornáveis para isso;
Évora teima em não descolar do seu atavismo, da modorra em que tem estado enredada ou em que a têm enredado; as comparações são quase sempre nefastas à terra; torna-se difícil compreender do porquê de outras capitais de distrito crescerem em número e qualidade e Évora parecer estagnada, encravada na disputa de interesses, sectoriais ou corporativos, que impedem a afirmação de uma cidade que tem quase tudo para a sua afirmação;
não conheço ainda a lista, a equipa de José Ernesto, mas se não existe uma aposta forte na competência e na capacidade de pensar Évora e decidir o futuro, sinto receio que fiquemos ainda mais para trás e se corra o sério risco de o PS não ganhar as eleições;

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