domingo, 24 de maio de 2009

reinvenção

nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, uma das leis da física (ou será da química?) que não ficariam rigorosamente nada mal no jazz; particularmente com Miles Davis;
a sua recriação de coisas clássicas, a apropriação da tradição e a sua reconstrução à luz dos anos 60 e 70 foi, apenas, um prodígio;
naqueles anos quebrou tabus, ultrapassou pré-conceitos e recriou o som original do jazz; ao ouvir M. Davis, tanto podemos pensar que se ouve o som típico do jazz, na continuidade da tradição, como que dizer que é a vanguarda, tantos foram os adereços que lhe acrescentou; uma particularidade que marca este compositor, apesar do centralismo da qual nunca abdicou, todos os outros (instrumentos) quase que ganhavam centralidade, destaque particular, e não apenas a sua pessoa ou o seu trompete;
com algum orgulho, tenho toda a sua discografia;

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