quarta-feira, 13 de maio de 2009

problemas

a possibilidade das escolas em territórios de intervenção prioritária recrutarem os seus quadros docentes, ou parte deles, é uma ideia algo contraditória com as políticas educativas uninominais e excessivamente pessoalistas que caracterizam, por exemplo, o decreto-lei 75/2008 mediante a figura do director/reitor, assente que está na pessoa e na sua pretensa imagem de liderança;
a contradição surge quando se define que a escola tem de ter uma liderança, portanto alguém que saiba o que quer e como quer fazer numa dada escola, e se recrutam docentes, prontos para todo o serviço sem se alterarem os modos organizacionais de estruturar a escola;
por um lado, atira-se para o director a ideia de organizar a escola, à sua imagem, de acordo com as suas ideias, por outro, recrutam-se docentes com capacidade de malabarismo... afinal onde ficamos...

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